Sejusp diz que a violência em geral está em franco declínio no Estado, principalmente os crimes contra a mulher .
O número de mortes por armas de fogo entre pessoas do sexo masculino caiu 26,9% no Acre entre 2003 e 2006. Os dados foram divulgados recentemente pelo Ministério da Saúde e colocam o Estado entre os seis que apresentaram maior redução no período.
Uma das principais razões para a redução do nú foi o impacto da criação do estatuto do desarmamento e das ações de recolhimento de armas. “De fato, a campanha do desarmamento tem sido fundamental na redução dos homicídios por arma de fogo”, concorda Antônio Monteiro, secretário de Segurança do Acre.
Segundo o Ministério, os estados recolheram poucas armas são aqueles que mantiveram os altos índices de morte, como Pará, Piauí, Maranhão e Amazonas.
Uma das principais causas de morte por arma de fogo é o homicídio, além de suicídio, acidente com arma e intenção não determinada. O homicídio é um crime cometido principalmente contra homens (92%), entre 15 e 39 anos (79%). Os dados constam da pesquisa do Governo Federal.
O Ministério cita o estudo “Análise dos custos e conseqüências da violência no Brasil”, do Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), publicado em junho deste ano, para avaliar os custos da violência no País. Segundo a pesquisa, estima-se que, em 2004, esse gasto chegou a R$ 92,2 bilhões, ou 5,09% do Produto Interno Bruto do Brasil.
O cálculo do Ipea leva em consideração gastos ou investimentos públicos e privados, tais como internações, pensões, perdas materiais, aplicação de recurso em segurança, despesas com proteção de carros, entre diversos outros itens.
Homens – O estudo deixa evidente o quanto os homens são mais vitimados pelas armas de fogo. Apesar disso, em 16 estados e no Distrito Federal houve queda das taxas de mortalidade por arma de fogo entre as pessoas do sexo masculino. As maiores reduções ocorreram em Roraima (-55,7%) e em São Paulo (-48,3%).
Entre os estados que pioraram estão o Amazonas e Alagoas, com aumentos de 85,2% e 59,4%. Também houve crescimento da mortalidade no Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão, Ceará, Bahia e Sergipe.
Segundo Monteiro, a violência geral está em declínio no Acre. Os dados ainda não consolidados da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) mostram que em relação aos crimes passionais a redução deve chegar a 50% este ano em relação a 2006. A Lei Maria da Penha, de acordo com o secretário, forçou a diminuição.
Fonte: Agencia de Notícias do Acre
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