Conheça a qualidade da carne que você consome vinda do abatedouro municipal de Sena Madureira

Vigilância sanitária e o IMAC fecharam todos os abatedouros clandestinos de suínos e caprinos do município.

Os proprietários procuraram a reportagem do blog dizendo que reconhecem o erro, mas os poderes têm que CORTAR a CABEÇA da COBRA causadora de todos os problemas, a qualidade da carne coloca em risco a saúde da população e os locais de abate agridem o meio ambiente.

A cidade está sem carne de porco e carneiro há um dia e meio, tendo em vista que não existe um local adequado para o abete de suínos, caprinos.

Mediante as informações dos proprietários que tiveram seus estabelecimentos fechados, você vai conhecer através do blog, a carne que é vendida para o consumo humano em Sena Madureira, peço que leiam atentamente e solicitem das autoridades uma providencia, já que somos todos consumidores de carne.

Última inspeção feita pelos os setores competentes no abatedouro de Sena Madureira
Foram descritas diversas deficiências estruturais para a subsistência do matadouro municipal.

A precariedade do estabelecimento foi revelada tanto pela estrutura física do prédio, quanto pela ausência de equipamentos mínimos imprescindíveis para o adequado exercício das atividades de abate de animais.

*Falta de delimitação de sua área externa, permitindo o trânsito de animais e pessoas estranhas ao serviço. Foi constatada a presença de urubus em torno do matadouro;

*O estabelecimento conta com um único curral em péssima condição de higiene;
*O prédio possui uma altura insuficiente, altura esta, que não permite que um animal de porte médio fique suspenso na vertical sem tocar no piso;
*Falta de produção de água quente para ser utilizada na higienização dos equipamentos;
*O estabelecimento não possui sistema de frio, para que sejam resfriados no local do abate saindo do mesmo para o comércio com uma temperatura adequada;
*O sistema de esgoto não é protegido, permitindo a entrada de insetos no recinto;

Além dessas graves deficiências, observa-se que os animais ali abatidos são submetidos à crueldade desnecessária. Além da falta de chuveiro, não permitindo a limpeza e tranqüilização dos animais;

O abate é feito com marreta, um equipamento não humanitário e inadequado, não propiciando uma boa insensibilização.

Os funcionários também não contam com dependências próprias, mas não é só isso, o estabelecimento da forma como funciona, coloca em sério risco não só a saúde dos consumidores dos produtos de lá gerados, como também traz inegáveis prejuízos ao meio ambiente, pela total ausência de cuidado com as normas pertinentes. “O estabelecimento não conta com nenhum tratamento de produtos não comestíveis, deixando este material a céu aberto, com um total desrespeito ao meio ambiente e à saúde pública”.

Reportagem: Ronaldo Duarte