Instituições fazem pouco caso para ameaças sofridas por jornalistas no caso "Roberto Filho"

Apesar de esta sofrendo ameaças do presidiário em liberdade condicional, Werneck Ferreira Wolter, homem que denunciou ao MPE um suposto plano armado pelo ex-deputado Roberto Filho para matar três pessoas, o jornalista Jairo Barbosa, repórter do site noticiasdahora, ainda não recebeu o apoio de nenhuma instituição.

O jornalista procurou o Ministério Público na manha desta segunda-feira, mas não foi atendido por nenhum promotor. O objetivo era explicar as ameaças sofridas e pedir que fossem tomadas as medidas necessárias.

O caso foi tornado público no último domingo em reportagem publicada pelo jornal “O RIO BRANCO”, quando o jornalista confirmou ter recebido telefonemas do presidiário que o teria ameaçado.

As ameaças começaram depois que Jairo produziu uma matéria publicada no jornal A TRIBUNA, em que Werneck afirmou que estaria sendo seguido.“Acho estranho a posição adotada por essas instituições que sempre saíram em defesa de pessoas ameaçadas. Eu mesmo já cobri casos em que bandidos disseram sofrer ameaças e logo tiveram proteção da policia, do MPE e até do governo federal”, observou.

O jornalista, por conta das ameaças, adotou algumas medidas de segurança, e está inclusive afastado de suas atividades profissionais. Por enquanto, o único apoio que recebeu foi de amigos. Ele revelou ao noticiasdahora que recebeu telefonemas de solidariedade, mas nenhum representante de instituição se manifestou.

O presidente do Sindicato dos jornalistas do Acre, Marcos Vicentti, manifestou preocupação com a situação tão logo tomou conhecimento do caso. Ele pretende divulgar nota de repudio contra as ameaças e cobrar das autoridades uma posição urgente para o problema.

Da Redação do Noticias da Hora