segunda-feira, 17 de março de 2008

Corregedoria de Polícia e Direitos Humanos da ALEAC, vem a Sena para apurar denúncias de espancamento de policias, que levou a morte de um rapaz.


A comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado do Acre, chegou a Sena Madureira no final da manhã. Os deputados vieram conversar com o delegado de polícia Adolfo Régis, sobre a denúncia feita pela senhora Raimunda Queiróz da silva, residente no bairro da pista em Sena Madureira, que acusa policiais civis e militares de espancarem o irmão dela antes de prendê-lo.

Raimundo Nonato de Queiróz de vinte e um anos foi preso em flagrante por tentativa de furto. Conduzido até a delegacia geral de policia do município, e foi levado em seguida à unidade de recuperação social Evaristo de Morais, em Sena.

Dois dias depois começou a passar mal e foi levado ao pronto socorro de rio branco e depois à fundação hospitalar do acre onde morreu nove dias depois de ser preso.

Raimunda Queiróz conta que o irmão, pouco antes de morrer, acusou os policiais de agressão. Ela afirma que o corpo foi transladado para o municipio, sem ter sido submetido a exame cadavérico.

A comitiva dos direitos humanos da Assembléia Legislativa do Acre, composta pelos deputados estaduais Josenir Anute, Chico Viga, Idalina Onofre e Walter Prado passaram todo o dia em Sena Madureira.

A primeira parada da comissão dos Direitos Humanos foi na unidade de segurança pública, onde conversaram com o delegado Adolfo Regis, durante várias horas.

O presidente da comissão dos direitos Humanos da Assembléia Legislativa deputado Walter Prado, explica que o caso está nas mãos de pessoas altamente qualificadas para este tipo de trabalho. O inquérito está sob a responsabilidade do delegado Adolfo Régis e o corregedor da polícia civil, José Barbosa.

O corregedor de policia civil do acre, delegado José Barbosa enfatiza que a sua vinda a Sena Madureira, é para dar continuidade ao inquérito durante o qual várias pessoas serão ouvidas, inclusive os policiais que estão sendo acusados pela irmã da vitima.

Ele estima que num prazo de trinta dias, a comunidade de Sena Madureira deverá ter uma resposta sobre a morte de Raimundo.

O deputado Mazinho Serafim, primeira pessoa a ser procurada pela irmã da vitima enfatiza que este ainda é o primeiro passo.

À tarde, os integrantes da comissão dos direitos humanos seguiu até o centro de recuperação Evaristo de Morais, onde conversaram com o diretor do centro, Coronel Oliveira, que se colocou a disposição no que for preciso para o esclarecer o caso.
Márcio Farias

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